Os anos passaram
De maneira tão pesada
Que carrego em meu corpo
O cheiro d'alma em brasa.
E, da janela aberta,
Não pude ser mais nada:
Nem donzela em perigo
Nem puta apaixonada.
E, como cão sarnento,
O futuro volta à senzala,
Mordendo os calcanhares
Da existência apassivada.
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