À margem das três margens das vidas que correm como os rios, perenes ou caudalosos, estamos nós, e estamos a sós com nossos amores pouco prováveis. Pouco? Muito? Perto? Longe? Menos? Mais distantes. Relativamente é por oposição, justamente é pelo não. E quem somos? Se somos, somos três. Se somos, somos um, não pela unidade trina, mas pela individualidade comum.
Entre todos os abismos escolhi o de minha própria alma. Entre todos os ângulos preferi o de meu próprio princípio. Entre todos os erros encobri o de minha própria saga.
Entretantos, entrepontos, enterrados. ENTERRADOS? Porque o amor acaba. Com o tempo ou com a distância. Com o ponto ou com a morte. De repente como o silêncio. "O amor acaba", dizem por aí, escrevem por aqui. Eu nunca fui de acreditar nas verdades que se falam, que se buscam, que se rasgam. O que é mesmo VERDADE? Um fio de voz que cala para ser sentida, sonhada. A verdade ERA...
Já disse: achei repentino o final. Acaba aí mesmo não é?
RépondreSupprimerAlgumas sonoridades interessantes.
Abraço.
Adorei tia..
RépondreSupprimerObrigada, meu amor! Mas desconfio que você adora tudo o que eu escrevo, rsrsrs. Que você continue nesse caminho das palavras também, meu bem, parole: c'est du bon goût! Sei que você entenderá... Beijo!
RépondreSupprimerAri, querido, sempre bom tê-lo por aqui... Acaba aí mesmo. Era para ser curto mesmo e para causar uma sensação de continuação em nós. Gostei do comentário sobre as sonoridades... Beijo.
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